quinta-feira, 29 de novembro de 2007

11ª aula experimental

Ontem regressamos ao laboratório. Desta vez a aula foi, de certa forma, dividida em duas partes: uma primeira parte onde foi possível apresentar os trabalhos de pesquisa pendentes sobre o controlo da fertilidade. Na segunda parte entramos numa nova matéria de Biologia: a hereditariedade. Nesta segunda parte a turma realizou um QUIZ sobre monoibridismo. Foi uma experiência interessante na medida em que ajudou a compreender melhor alguns dos temas que temos tratado nas aulas teóricas. Ajudou-me, inclusive, a compreender melhor como se realizam os diferentes cruzamentos entre indivíduos com características distintas.

A teoria cromossómica da hereditariedade

Em 1910, o cientista Thomas Hunt Morgan conseguiu estabelecer a relação entre os cromossomas ( estruturas portadoras da informação dos caracteres hereditários) e a hereditariedade. Verificou que nem todos os caracteres são herdados segundo as leis de Mendel e afirmou que os genes estão dispostos em fila sobre os cromossomas. Deste modo, os genes que estão mais próximos tendem a ser herdados em conjunto. No entanto, na reprodução sexuada existe a possibilidade de estes genes serem herdados em separado, o que aumenta a variabilidade genética da descendência e, portanto, a garantia da sobrevivência.
Fonte:Enciclopédia Activa e multimédia
Reflexão:
É natural que as leis enunciadas por Mendel tenham algumas incorrecções. Contudo, acho que mesmo assim foi um grande feito e o início de uma descoberta sem fim à vista pois cada vez mais hoje-em-dia se descobre novas técnicas relacionadas com algo que Mendel nunca esperaria: a manipulação dos próprios genes.

As primeiras leis da hereditariedade

No século XIX, o cientista Johann Mendel enunciou uma das primeiras teorias sobre as leis da hereditariedade. Mendel dedicou grande parte da sua vida ao estudo da hibridação de plantas: cruzou ervilhas de sementes verdes com outras de sementes amarelas e, posteriormente, cruzou os descendentes entre si. A partir dos resultados obtidos, observou que alguns caracteres predominavam sobre os outros, neste caso a cor amarela sobre a verde. Com base em toda esta informação, Mendel enunciou 3 leis sobre o comportamento dos genes como portadores da informação genética.
1ªlei de Mendel.

Mende observou o cruzamento entre raças puras de ervilhas amarelas com ervilhas verdes e observou que os descendentes tinham cor amarela. Concluiu que ao cruzar indivíduos de raças puras, todos os descendentes são iguais.

2ªlei de Mendel.

Mendel cruzou ervilhas entre si as ervilhas amarelas obtidas a partir do primeiro cruzamento, que eram híbridas. O resultado foi o seguinte: uma proporção de 3 ervilhas amarelas para apenas uma verde. Mendel concluiu que nas células de um híbrido se encontram as informações das duas raças puras iniciais, isto é, a cor verde e amarela.

3ªlei de Mendel.

Finalmente, Mendel cruzou as ervilhas amarelas e lisas com ervilhas verdes e rugosas. Na primeira geração, todas as ervilhas nasceram amarelas e lisas. Mas, ao cruza-las entre si, apareciam quatro variedades diferentes. Concluiu então que os genes que determinam uma característica são herdados independentemente, isto é, as ervilhas amarelas não tinham de ser obrigatoriamente lisas.

Fonte:Enciclopédia Activa e multimédia
Reflexão:
É de louvar que tais conclusões sejam retiradas numa época em que a ciência não era o que e actualmente. Custa crer como é possível recorrendo apenas a algumas características, e não tendo suportes como microscópios, compreender na case totalidade todo o processo da transmissão de características.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Maioria dos tratamentos de reprodução assistida ultrapassam comparticipação anunciada pelo Governo

A maioria dos tratamentos de procriação assistida (PMA) feitos em clínicas privadas são práticas de segunda linha (fertilização in vitro e microinjecção intracitoplasmática) e, em média, é sempre feita mais do que uma tentativa até se conseguir uma gravidez. A realidade da prática privada faz assim com que, na maioria dos casos, a PMA nas clínicas seja mais cara que o subsídio atribuído pelo Estado, como foi anunciado pelo Governo. No âmbito do orçamento de Estado para a área da saúde, o Governo anunciou que passaria a comparticipar a PMA no sector privado a cem por cento os tratamentos de primeira linha (inseminação artificial e estimulação ovárica) e a primeira tentativa, ou primeiro ciclo dos tratamentos de segunda linha.Um dos mais acreditados especialistas nacionais, dono de uma clínica no Porto diz que os critérios de financiamento por parte do Serviço Nacional de Saúde para a PMA feita no privado poucos casos abrangerão: “As pessoas procuram-nos depois de já terem passado por muito. Nos centros em todo o mundo o que mais se utiliza são a FIV e a microinjecção, em especial a última. E para obter uma gravidez fazemos, em média, um ciclo e meio no nosso centro, em geral não menos de dois em qualquer parte”, refere o especialista.A Lei da PMA, que esperou 20 anos em Portugal para ser redigida, foi aprovada em Julho de 2006. Mas ainda espera pela devida regulamentação, prometida para antes do Verão, mas que ainda não viu a luz do dia. Em Fevereiro deste ano foi tornada pública uma proposta de regulamentação do próprio Governo, que, na avaliação dos especialistas deixava muitas questões fulcrais por esclarecer.

Reflexão:
No meu entender e de louvar que estas técnicas de reprodução assistida façam parte do orçamento de estado para 2008 contudo, é de lamentar que os tratamentos sejam comparticipados a cem por cento os de primeira linha e na primeira tentativa. Ora em casos destes, em que é necessário o recurso a estes tipos de técnicas, raramente ou mesmo nunca uma primeira tentativa conduz a uma gravidez. Por vezes são necessários três, quatro ou mesmo cinco vezes para que tal seja possível. Assim sendo, e atendendo ao geral, a maioria dos casais terá que pagar tudo aquilo que ultrapasse uma primeira tentativa o que, no meu entender, não tem significado.

10ª aula experimental

Hoje a aula foi algo diferente da normalidade. Hoje a aula foi como que dividida em duas partes: uma primeira parte onde eu e os meus colegas podemos apresentar uns trabalhos de pesquisa sobre a manipulação da fertilidade. A mim foi-me sugerido que pesquisasse sobre as causas da Infertilidade masculina. Foi um tema interessante a tratar porque são tantos os homens que sofrem hoje-em-dia. A segunda parte da aula desenrolou-se com a entrega dos relatórios número dois que a turma realizou após a observação preparações definitivas de estruturas ligadas à reprodução. Por fim, a turma observou, ainda, novas postagens nos diversos E-Portfólios que estivessem associados à matéria que estamos a tratar nas aulas teóricas.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Infertilidade masculina

São diversas as causas potenciais de infertilidade masculina, assumindo particular relevância nos dias de hoje os factores ambientais cujos efeitos negativos, embora ainda não totalmente entendidos, já não são hoje em dia postos em dúvida.Alguns dos agentes ambientais com possíveis repercussões na fertilidade masculina são:
1.Agentes físicos
· Calor
· Radiações Ionizantes (raios X)
· Radiações não Ionizantes
· Ruídos e Vibrações

2. Agentes Químicos
· Pesticidas
· Metais
· Solventes Orgânicos
· Estrogénios Ambientais
· Gases Anestésicos

Para além destes, há outros factores como os hábitos sociais:
· Drogas
· Álcool
· Tabaco
· Dieta
· Desporto
· Medicamentos
· Tratamentos (radioterapia e quimioterapia)
· Profissão

Infelizmente, as causas de infertilidade masculina não se ficam por aqui. Outras causas como as que seguidamente apresento têm dado muitas preocupações a muitos homens:
· Alterações do espermograma
· Criptorquidia
· Varicocele
· Anomalias endócrinas
· Anomalias do cariótipo
· Ejaculação retrógrada
· Anejaculação
· Azoospermia obstrutiva
· Lesões do escroto
· Tumores malignos
· Anomalias anatómicas
· Enfermidades crónicas debilitantes
· Vasectomia
· Traumatismos e acidentes
· Doenças sistémicas
· Antecedentes familiares
· Anticorpos anti – espermatozóides
· Hipogonadismo hipogonadotrófico
· Hiperprolactinemia
· Leucocitospermia
· Oligozoospermia idiopática
· Aligospermia
· Deficiência na mobilidade dos espermatozóides
· Síndrome de Klinefelter
· Defeitos do cromossomo Y
· Orquites virais
· Orquiepididimites

Reflexão:
Este trabalho que tinha como objectivo a pesquisa de informação acerca da infertilidade masculina foi muito interessante e, inclusive, esclarecedor, atendendo a que não conhecia de forma tão aprofundada este tema que tantos homens afecta. Este trabalho ajudou-me a perceber, também, certas noticias que, de vez em quando, via e ouvia sobre este tipo de infertilidade. Posso afirmar também que nunca pensava que fossem tantas as causas de infertilidade que pudessem afectar o homem. Após a elaboração deste trabalho, e sendo que uma destas causas de infertilidade também me poderá afectar, resta-me aconselhar a todos os homens, por um lado, para terem cuidado com a vida que levam porque tudo isso depois tem consequências, como a infertilidade; por outro resta-me dizer que devemos estar sempre a par de algo que nos suscite alguma inquietação pois não se sabe quais as consequências que daí advêm.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

9ª aula experimental

Ontem realizou-ser mais uma aula laboratorial. Foi uma aula dedicada à conclusão de trabalhos em "stand-bye" mas, também, podemos terminar/começar a elaboração dos relatórios sobre observação das diferentes fases do desenvolvimento embrionário do ouriço do mar. Esta aula foi essencialmente isto.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

8ª aula experimental

No passado dia 7 de Novembro a turma 50 voltou ao laboratório mas também voltou à “carga”, ou seja, voltamos a trabalhar com base na observação de estruturas a nível microscópico.
Esta aula teve como objectivo a observação das diferentes fases do desenvolvimento embrionário de um animal – ouriço do mar –.
Ao microscópio pude, e mas os meus colegas, observar, por exemplo, ovos, células em diferentes estádios de desenvolvimento, mórula, blástula, gástrula e a larva pluteus.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Vacina contra o cancro no colo do útero gratuita já no próximo ano

O primeiro-ministro anunciou no Parlamento que a vacina contra o cancro do colo do útero passará a integrar o Plano Nacional de Vacinação (PNV) já no próximo ano, sendo dada gratuitamente nos centros de saúde. A vacina contra o cancro do colo do útero, à venda desde Janeiro por mais de 400 euros, poderá estar disponível nos centros de saúde no próximo ano escolar. Até agora, o Governo recusara-se a incluir o medicamento no PNV, alegando aguardar os resultados de estudos técnicos. Agora, mesmo sem os estudos concluídos, "há a decisão política de avançar para a inclusão no PNV por uma questão de equidade e universalidade". Resta saber em que idades será feita a vacinação. O ministro quer lançar em breve concurso para a escolha de uma das duas vacinas disponíveis, prevendo gastar no primeiro ano 15 milhões de euros.
Reflexão:
No meu entender acho que esta medida é uma medida que se adequa às necessidades da população feminina portuguesa. Sendo esta uma doença que afecta milhares de pessoas em Portugal, e havendo possibilidade de lutar contra esta doença, acho que tal medida se ajusta na perfeição, não só pelo custo da vacina para privados como não se sabe qual será a próxima necessitada!!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Vantagens do aleitamento materno

O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado para quase todos os recém nascidos, salvo raras excepções. As vantagens do aleitamento materno "são múltiplas e já bastante reconhecidas, quer a curto, quer a longo prazo, existindo um consenso mundial de que a sua prática exclusiva é a melhor maneira de alimentar as crianças até aos quatro a seis meses de vida, reforça esta especialista.Para o bebé, o aleitamento materno traz como vantagens a prevenção das infecções gastrointestinais, respiratórias e urinárias, isto para além do seu efeito protector sobre as alergias, nomeadamente as específicas para as proteínas do leite de vaca. O leite materno permite ainda que os bebés tenham uma melhor adaptação a outros alimentos. A longo prazo, este leite pode também prevenir o aparecimento de diabetes e de linfomas.No que diz respeito às vantagens para a mãe, o aleitamento materno facilita uma evolução uterina mais precoce e traz uma menor probabilidade de contrair cancro da mama. Sobretudo, permite à mãe sentir o prazer único de amamentar.Para além de todas estas vantagens, o leite materno constitui o método mais barato e seguro de alimentar os bebés e, na maioria das situações, protege as mães de uma nova gravidez. No entanto, é fundamental que todas as seguintes condições sejam cumpridas:
.aleitamento materno praticado em regime livre;
.sem intervalos nocturnos, .sem suplementos de outro leite;
.nem complementos com qualquer outro tipo de comida.
Esta protecção pode prolongar-se até aos seis meses do bebé e enquanto a menstruação não voltar.

Reflexão:
De facto, é incrível os benefícios que o aleitamento trás tanto para o bebé como para a mãe. Ao fazer tal a mãe está a fornecer ao seu filho “um quartel” de defesas essenciais à sobrevivência deste a pequeno e longo prazo. Para a mãe, tem inclusive uma vantagem importantíssima: o facto de prevenir contra o cancro da mama, um dos mais mortíferos em todo o mundo. No meu entender é essencial que em Portugal se comecem a implementar medidas que promovam um maior sucesso do aleitamento materno.

sábado, 3 de novembro de 2007

7ª aula experimental

No passado dia 31 de Outubro voltamos ao laboratório. Desta vez uma aula mais “soft”, isto porque podemos consolidar conhecimentos adquiridos até então e também antever alguns que iremos tratar. Foram-nos disponibilizados CD-ROM com conteúdos sobre contracepção e causas de infertilidade com vídeos e imagens que ajudou-me, no meu caso, a limar arestas e a acabar com dúvidas ainda existentes.